17 de maio de 2009

O sono dos cachorros

Sono, é o período de repouso para o corpo e a mente, em que a consciência esta em ativa parcialmente ou completa. É caracterizado tanto no ser humano como em animais superiores, pela suspensão temporária da atividade perceptivas, sensoriais e motoras voluntárias.


Sono dos cães


Assim como as pessoas, os cães também precisam dormir. No período de sono, o cão pode descansar e o sistema imunológico pode atingir seu melhor índice de atividade e funcionamento.

Os cães apresentam 2 etapas distintas que ocorrem durante período de sono:


Sono Superficial:


Durante esse estágio o cão fica quieto porém alerta, tem uma respiração profunda e ritmada, sua pressão sanguínea, seu metabolismo e sua atividade cerebral diminuem. O estágio superficial dura de 10 a 20 minutos e basta um pequeno estímulo para acordá-lo.



Estágio REM:


Durante esse segundo estágio do sono, as pálpebras do cão se movem. A respiração torna-se irregular, rápida e superficial ou às vezes o cão parece não respirar, é um sono profundo. Também ocorrem movimentos nas patas, músculos da face e orelhas e pode até mesmo rosnar e latir. Esse estágio inicia logo após o período de sono superficial.


Duração do sono

Os cães dormem muito, em média 9 horas diárias, mas esse tempo pode se estender se ficam muito sozinhos, sem a companhia do dono, longe de agito e do convívio com outros animais ou pessoas.

Sonho dos cães

Foi constatado cientificamente que algumas atividades cerebrais caninas durante o sono são semelhantes as de quando uma pessoa está sonhando. Assim, e quase certo que os cães também sonham, porém oque nossos amigos caninos sonham é praticamente um mistério.

Uma hipótese, seria a maneira de se relacionar com o mundo, com pessoas e outros cães.


Distúrbios do sono


Os cães também podem apresentar alguns distúrbios de sono, como a apneia, que é uma parada respiratória devido a obstrução das vias respiratórias, comum em cães da raça Boxer e Buldogue, devido aos seus focinhos achatados.

A narcolepsia, também pode ser lembrada como um distúrbio, uma vez que o cão repentinamente entra em um estado de sono profundo. Esse mal é bastante comum em cães da raça Dobermann, Labrador, Poodle, Beagle e Dachshound, porem esses distúrbios podem controlados através de medicamentos.


Fonte: http://www.maniacanina.com.br

11 de maio de 2009

Cão também é gente, mas nem tanto

Por Ayrton Mugnaini Jr.

"Cachorro é um ser humano como outro qualquer. "Foi com esta frase que determinado político entrou para a História do Brasil ao utilizar um carro oficial para levar sua cadela ao veterinário. Realmente, como político, ele foi excelente dono de bicho. E não é preciso ser político para se amar um animal como se fosse "um de nós", o filho ou irmão que não temos, ou o companheiro sempre bem-vindo, mesmo se for encontrado na rua, ou, talvez melhor dizendo, se ele nos encontrar.

Não há nada errado em dar ao cão nome de gente, vesti-lo com uma roupinha de gente (ainda mais se ele tiver pelo curto e o clima estiver frio) ou conversar com ele como se fosse gente. Afinal, o cão também é um ser vivo, também gosta de ser bem tratado e acarinhado, também tem prazeres e sentimentos, e está provado que sua inteligência equivale a uma criança humana de dois anos e meio de idade. Agora, devemos ter sempre em mente o outro lado da moeda: assim como crianças humanas não devem ser mimadas, excesso de paparico pode ser prejudicial ao cão. Se cuidar de menos é ruim, cuidar demais também é. Ou, como resume o verso de Erasmo Carlos: "proteção desprotege e carinho demais faz arrepender".

Muita gente traz o filhotinho para casa e adora quando ele sobe na cama para dar bom dia. Adora até perceber que... um ano depois o filhotinho já virou adulto e se transformou num "homenzarrão" ou "mulherona" de quase vinte quilos que se recusa a não subir e mais ainda a descer da cama, afinal, sigamos o raciocínio canino: sempre o deixaram, por que proibir agora? Tem também as festas de aniversário quando, de repente, lá vem o "pidão" com aquele olhar de quem não come há meses, e ganha um pedaço de bolo aqui, um brigadeiro acolá, e, possivelmente, um problema digestivo ou circulatório que pode ser até fatal. Surge então a queixa inevitável a respeito do que poderia ter sido evitado: "Ah, o cachorro pediu tanto que eu não resisti, eu nem sabia que estava fazendo mal para ele..."

Há vários motivos pelos quais os cães devem comer ração especial para eles. Nossa comida pode lhes causar mau hálito e, por sujar mais facilmente os dentes, maior dificuldade na higiene bucal (cães são menos sujeitos a cáries, mas não a tártaro e infecção nas gengivas), sem falar que vinagre, sal, açúcar e outros temperos podem lhes fazer mal à saúde (cães também estão sujeitos a males como diabetes e colesterol). Além disso, as rações têm antioxidantes que beneficiam algo que os cães têm em quantidade bem maior que os humanos: o pelo. E os dejetos resultantes são mais consistentes, menos fétidos e mais fáceis de limpar. "Rações para cães têm fibras, proteínas, aminoácidos, tudo o que o cão precisa na quantidade balanceada", explica o veterinário Alex Luciano Fernandes. "Quem dá comida caseira para o cão, por exemplo, arroz, carne, cenoura, torna mais difícil balancear os nutrientes de que o bicho precisa. O excesso de proteínas, por exemplo, resseca as fezes." Comer ração implica em outros benefícios: "O cachorro come menos porque a ração atende melhor às suas necessidades alimentares, e por isso ele faz também menos cocô."

Obviamente, educar o cão implica em recompensá-lo quando ele se comportar bem, e isso inclui dar-lhe petiscos, mas aqueles especiais, não dos nossos. (Por sinal, os seres humanos fariam bem em observar melhor os próprios alimentos, temperos e petiscos.) Chocolate, nem pensar: o cacau contém teobromina, que a partir de certa quantidade é fatal a cães e vários mamíferos (lembramos por exemplo a atriz Elizabeth Taylor, cujo esquilo de estimação simplesmente morreu após devorar meio ovo de Páscoa sozinho. "Quando eu o vi morto, eu mesma quase morri", lembrou Liz anos mais tarde. "Chocolate é perigoso não só para cachorros, mas para todos os tipos de animais"). Felizmente, hoje existem chocolates especiais para cães.

Se o cão vier filar bóia durante nosso almoço ou café, nada de lhe dar o que não deve comer, por coração mole ou para que ele nos deixe em paz, muito menos castigá-lo, afinal, pedir comida não é crime, pelo contrário, faz parte do instinto de conservação, e pedido não é roubado. Devemos conversar com ele, negando-lhe nossa comida de maneira firme, porém afetuosa, e recompensá-lo por esperar pacientemente que lhe demos um petisco adequado. O mesmo vale para ensinarmos onde o cão pode e não pode dormir, brincar, fazer o número um e o número dois e passear.

Em resumo: não queremos o melhor para nossos filhos? Pois façamos o melhor (conscientes de que é o melhor mesmo) também para nossos cães, eternas crianças de dois anos e meio, sempre prontas a retribuir o prazer e alegria que damos para eles. E o único cachorro que come comida humana (ou melhor, tranqueiras humanas) à vontade e passa muito bem é aquele dogue alemão maluco do desenho animado que passa na TV, o tão conhecido Scooby-Doo.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com

5 de maio de 2009

Educação do cão depende de seu dono

Há muitos anos, o zootecnista Alexandre Rossi leva a vida entre animais. Ele treina cães, gatos, macacos e até hipopótamos e borboletas! Claro que não é mágica. "É preciso observar o comportamento de cada animal", fala o especialista no assunto. Hoje, Alexandre é conhecido como doutor Pet, por causa do quadro que comanda no programa "Domingo Espetacular", da Record, em que ajuda os donos a ter um cão mais obediente. "Mas isso é o que faço na vida real", conta. Para Alexandre, que também é mestre em Psicologia, o sucesso no adestramento do cão depende do dono. "Não consigo resultados mudando o cachorro, mas, sim, educando o dono", diz Alexandre.


Fonte: http://www.bemparana.com.br


28 de abril de 2009

Por que cachorros abanam o rabo?

É muito comum ouvir dizer que se um cachorro está abanando o rabo não há nada com o que se preocupar porque ele está feliz e amigável. Bem, isso nem sempre é verdade.

Cachorros abanam o rabo porque estão em conflito. Eles querem ficar e sair de perto ao mesmo tempo. Eles estão felizes e nervosos ou apreensivos. Estão curiosos e com medo.

Para podermos entender como isso ocorre, vamos ver alguns exemplos observados no encontro de cachorros com cachorros e de cachorros com humanos.

Quando filhotinhos estão mamando na mãe e começam a abanar o rabo como loucos, o conflito de sentimentos reside no fato de que eles querem (e precisam) ficar grudados a teta da mãe e ao mesmo tempo estão muito próximos dos irmãos, que sendo "competidores" no acesso ao alimento lhes causa medo.

Fome x Medo = Rabo Abanando.

Quando um cachorro avista outro cachorro e fica excitado, ele começa a abanar o rabo. O conflito está na curiosidade em investigar o outro e a apreensão por uma possível agressividade. Reparem que quando um cachorro é mais submisso, seu abanar de rabo será feito com movimentos largos e o rabo em si não estará totalmente em pé. Quanto maior o medo do cachorro, mais baixo ele manterá seu rabo. Ao contrário, cachorros agressivos abanam seus rabos em movimentos curtos e rápidos, quase parados e totalmente eretos.

Quando um cachorro abana o rabo pela volta de seu dono ao lar, novamente ele demonstra um conflito entre a alegria e excitamento em rever o dono e uma pontinha de apreensão já que eles nos vêm como os líderes do grupo, do qual a sobrevivência deles depende.

Outro aspecto no fato dos cachorros abanarem o rabo é a mensagem olfativa que eles estão enviando. Os cachorros possuem glândulas anais que são capazes de emanar odores muitas vezes imperceptíveis aos nossos narizes, mas sem dúvida nenhuma bastante significante para os cachorros e seus mecanismos de comunicação. Um abanar de rabo na posição ereta irá aumentar de forma dramática a liberação destes odores, exatamente como fazem os cachorros que são confiantes.


19 de abril de 2009

Tutores agressivos geram animais agressivos

Donos agressivos geram bichos agressivos. Essa é a conclusão de um estudo feito recentemente pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, que acompanhou 140 cães com problemas de comportamento. Ao investigar a origem da agressividade animal por meio de entrevistas com os donos, os pesquisadores descobriram que a maioria dos bichos havia sido "educada" com gritos, chutes, espancamento ou brincadeiras hostis, como tomar à forca objetos da boca. A meta do estudo é mostrar os efeitos comportamentais e os riscos dos treinamentos baseados em punição."Fazer com que o bicho sinta medo pode levá-lo a direcionar a agressão contra o dono", afirma a veterinária Meghan Herron, que coordenou a pesquisa.

Fonte: Revista Cláudia


(minha opinião)

Já se sabe que os amigos caninos agem por imitação, e dentre as várias classificações de agressividade existe a chamada: Agressividade por Imitação, ou seja, um cão direcionando o ato violento imposto a ele para outro ser vivo. Por exemplo, uma pessoa que sempre "educou" um Rottweiler com violência desde de novinho, e essa pessoa tem filhos ou pessoas idosas na casa, um dia esse animal direciona toda a agressividade que recebeu na sua "pseudo-educação" para um filho do educador violento. E o cão machuca gravemente essa criança, inclusive o levando a falecer posteriormente devido a gravidade dos ferimentos. Culpa do cão?

6 de abril de 2009

Apesar de mais belos, cães estão ficando cada vez menos inteligentes

A seleção de animais com base na beleza estão substituindo aqueles feitos com base na inteligência. O resultado são cães cada vez mais bonitos e menos inteligentes


Vítima da beleza


A busca por animais cada vez mais belos fez com que o collie de pelo curto perdesse parte de sua habilidades de cão pastor.

A busca por cachorros cada vez mais bonitos pode estar deixando as raças menos inteligentes, afirma um estudo realizado pela Universidade de Estocolmo, na Suécia.

Liderados pelo biólogo Kenth Svartberg, os pesquisadores notaram que a preferência por cachorros com uma bela pelagem em detrimento daqueles mais espertos provocou uma mudança em diversas raças em apenas poucas gerações.

“As tendências de cruzamento modernas estão afetando o comportamento, as habilidades mentais e a estrutura física das raças de pedigree”, afirma Svartberg.

O cientista explica que, no século 19, o cruzamento era feito entre os cães com mais força e inteligência. Eram animais criados para proteger os seus lares e serem capazes de caçar presas nos quintais e nas fazendas.

Hoje em dia, os cruzamentos das chamadas raças puras prezam principalmente pela docilidade e pelo visual. O uso dos cães também mudou: antes treinados para guardar o lar, hoje eles são criados para exibições em shows ou para viver calmos dentro de casas e apartamentos.

O resultado, segundo os pesquisadores, são cachorros com deficiência de atenção e menos capazes de responder a comandos. Para chegar a essa conclusão, a equipe de Svartberg avaliou características como sociabilidade e curiosidade de aproximadamente 13 mil cães de 31 raças diferentes.

A tendência pode ser observada na popularidade das pequenas raças, como os chiuauas e yorkshires. Como são cachorros pequenos, podem ser carregados como se fossem bolsas e mais se parecem assessórios de moda do que bichos de estimação.

Outra percepção é de que a aparência atraente dos animais está ligada frequentemente à introversão e à personalidade apagada. “Os genes por trás da beleza podem também estar ligados àqueles que fazem o cão ser medroso”, afirma o sueco.

De todas as raças estudadas, as que mais sofreram com a seleção baseada na beleza foram os collie de pelo curto, que são cães pastores, e os Rhodesian ridgebacks, raça sul-africana pouco conhecida no Brasil, que eram usados em caçadas há 100 anos atrás.


Fonte: Revista Época

28 de março de 2009

Estética castiga cães de pedigree com doença genética

Na Grã-Bretanha, cães de raça pura, os chamados cães de pedigree, estão sofrendo de doenças genéticas em conseqüência de anos de cruzamentos, mostrou um documentário da BBC.

Segundo o programa Pedigree Dogs Exposed (algo como 'Cães de pedigree expostos', na tradução livre), as doenças refletem a cultura de priorizar a aparência dos animais usados em shows em detrimento da sua saúde. O documentário exibiu cavaliers King Charles spaniel com cérebros maiores que os crânios, boxers portadores de epilepsia e uma fêmea buldogue que não podia dar à luz sem assistência. Mesmo com saúde debilitada, os cães são autorizados a participar de competições. Além disso, o Kennel Club do país aceita registrar animais nascidos de cruzamentos entre mãe e filho ou irmãos e irmãs. A prática é comum como forma de manter o padrão estético apreciado como "puro" no meio. Três em cada quatro dos 7 milhões de cães que vivem na Grã-Bretanha têm pedigree, gerando para seus donos um custo anual de cerca de 10 milhões de libras esterlinas (mais de R$ 31 milhões) só com veterinário.

Preço terrível

Uma pesquisa recente realizada pelo Imperial College de Londres mostrou que os cruzamentos entre cães com parentesco próximos são tão comuns em pugs que os cerca de 10 mil animais registrados na Grã-Bretanha vêm de uma linhagem de apenas 50 indivíduos distintos. "As pessoas estão realizando cruzamentos que seriam, em primeiro lugar, totalmente ilegais em seres humanos", disse o professor de genética do University College of London Steve Jones. "Isto é absolutamente insano do ponto de vista da saúde dos animais. Algumas raças estão pagando um preço terrível em termos de doenças genéticas." Entrevistado pelo programa, o veterinário Mark Evans, da organização pelos direitos dos animais RSPCA, culpou o sistema de registro e as regras de aparência que determinam a lógica no mundo canino. "O bem-estar e a qualidade de vida de muitos cães de pedigree estão seriamente comprometidos pelas práticas estabelecidas em função da aparência, guiadas primariamente pelas regras e requerimentos do registro e das competições", afirmou. Cão de raça vencedor de concurso de beleza Exagero de padrão de concursos de beleza traz riscos para animais Entretanto, uma porta-voz do Kennel Club britânico disse que a entidade está trabalhando "incansavelmente" para melhorar a saúde dos cães de raça. "Qualquer cão pode participar de exposições, cabe ao juiz decidir se ele corresponde aos padrões da raça", disse Caroline Kisko. "Quando as características se tornam exageradas, ocorrem os problemas de saúde. Isto é algo que o Kennel Club não estimula. Ao contrário, ativamente educa as pessoas através de campanhas, incluindo os juízes, contra esse tipo de prática."

Fonte: http://www.bbc.com.uk


(minha opinião)

Não é a toa que nossos amigos denominados "vira-latas" são os cães mais resistentes e menos problemáticos. Melhor ainda quando é a natureza que se encarrega de reproduzi-los, e não o homem brincando de Deus. Cruzamentos entre parentes próximos não é um tabu por questão de religião, e sim por questão de saúde. Anomalias genéticas são reforçadas quando há proximidade genética. E nossos amigos cães, principalmente, sofrem com isso. Pois ao se apurar as raças de hoje em dia houveram cruzas inúmeras entres parentes, e ainda há essa prática, não só como forma de apurar a raça, mas também como forma de ganhar dinheiro com o maior número de cãezinhos possíveis. Independente da saúde deles, que está longe da lista de prioridades quando se fala em capital. Essa é a realidade de muitos criadores de cães por aí.

26 de março de 2009

Cães. Rivais humanos para a satisfação emocional ?

Quem precisa de uma criança se um cachorro pode fornecer uma experiência emocional semelhante? Depois de brincar com os seus animais de estimação, são ativados nos humanos, hormônios ligados ao cuidado infantil, a oxitocina.

Apelidado de o "cuddle chemical" (em português: chamego químico) ou "love drug" (em português: droga do amor), o hormônio oxitocina tem entre suas funções a diminuição do stress,e o combate a depressão. Estudos em cobaias também apontam para o papel da oxitocina no relacionamento social.

Por esta razão, os biólogos Miho Nagasawa e Takefumi Kikusui, da Universidade do Japão, perguntavam-se se o contato social entre duas espécies diferentes poderiam aumentar os níveis de oxitocina.

"Miho e eu somos grandes amantes dos cães e alguma coisa muda em nossos organismos quando olhamos para nossos cãezinhos," Kikusui disse.

Olhar do amor

Eles recrutaram 55 cães e seus proprietários para a pesquisa. Ao chegarem, os proprietários, forneceram uma amostra da urina para medir os níveis de oxitocina, em seguida, brincaram com seus cães por meia hora. E após a brincadeira outra amostra de urina foi recolhida. Outro grupo ficou em uma sala com seus cães, e foram aconselhados a evitar completamente olhar para seus animais.

Como base na análise, os pesquisadores dividiram os proprietários com seus cães, que foram autorizados a brincarem em dois grupos: os de "Longo Contato Visual ", que fixavam os olhos por em média de 2,5 minutos, durante a sessão de brincadeira, e os de "Curto Contato Visual", que fizeram contato visual com menos de 45 segundos, em média. Eles descobriram que essas atividades se refletiram em alterações nos níveis de oxitocina dos proprietários.

Nos participantes que gastaram um bom tempo fazendo contato visual,os níveis de oxitocina subiram mais de 20% durante a sessão de brincadeiras, em média. No grupo que ficou numa sala evitando o olhar para seus animais, os níveis de oxitocina decresceram.

Kikusui pensa que o contato visual é uma boa ponte de ligação entre o dono e o cão. O longo contato visual teve resultados mais satisfatórios do que o curto contato visual. Uma inundação de oxitocina poderia explicar por que brincar com cães pode levantar humor, e até mesmo melhorar os sintomas de ansiedade e depressão, Kikusui disse.

A oxitocina pode ter desempenhado um papel na domesticação de lobos (cães de hoje em dia), cerca de 15.000 anos atrás. "Talvez durante o processo evolutivo, os seres humanos e cães, compartilharam os mesmos trejeitos sociais", tais como o contato visual e gestos manuais, Kikusui diz. "É por isso que cães podem adaptar-se a sociedade humana."

Ainda assim, ele acha que a oxitocina poderia explicar porque alguns proprietários parecem mais dedicados aos seus cães do que as suas famílias.

Fonte: http://www.newscientist.com


(minha opinião)

Já acompanhamos rotineiramente no meio cientifíco, e até no dia a dia, os animais de estimação sendo utilizados no tratamento de vários distúrbios psicológicos entre os humanos também sendo utilizados em pacientes de doenças terminais. Já era de se suspeitar o envolvimento de hormônios ligados ao bem estar. E a felicidade, como já está sendo amplamente discutido no meio médico, é um fator excepcional na cura. Acreditem, nossos animais são grandes aliados em qualquer tratamento de saúde.

25 de março de 2009

Cão assassino? Ou não sabemos lidar com ele?

Qual é o cão mais feroz do mundo? Pensou nas raças pitt bull ou rottweiller?

Então errou. De acordo com uma pesquisa feita pela publicação científica Applied Animal Behavior Science, e divulgada pela BBC, o cão mais feroz do mundo é o dachshund, mais conhecido como "cão salsicha".

Segundo a pesquisa, um entre cinco "salsichas" já tentou atacar ou atacou estranhos, e um entre 12, já avançou nos próprios donos.

O levantamento, feito com 6 mil donos de 30 raças de cães direfentes, constatou que as raças com mais tendência a atacar humanos são dachshund e chihuahua. Já os cachorros menos agressivos são os das raças golden retrievers, labradores, são bernardos, britanny spaniels e greyhounds.

As raças mais temidas, comos os pitt bulls e rottweillers, ficaram na média de agressividade canina contra estranhos. A má fama destas raças se dá ao fato de os ataques destes cães causam ferimentos mais graves, dizem os especialistas.

E apesar de toda imponência das raças maiores, os pequenos cães costumam ser os mais agressivos.

O que diferencia a pesquisa publicada pela Applied Animal Behavior Science das demais, é que ela não associa a agressividade canina necessariamente à mordida, informou a BBC.

Confira as dez raças mais ferozes:

1. Dachshund
2. Chihuahua
3. Jack Russell terrier
4. Akita
5. Pastor australiano
6. Pit bull
7. Beagle
8. Springer spaniel inglês
9. Border collie
10. Pastor alemão

Fonte: Applied Animal Behavior Science


(minha opinião)

Observo todos os dias as pessoas lidando com seus cães, tanto na rua quanto no meu trabalho. É muito triste constatar que na grande maioria dos casos a pessoas não compreendem em nada seu cão. Criam verdadeiros cão mimados. Cães que vão ao pet toda semana, tomam banhos com os melhores produtos, são escovados diariamente, as vezes a pessoas não deixam nem o cãozinho colocar a pata na rua, só andam no colo. Esses cães geralmente tomam conta da casa, suas vontades são todas prontamente atendidas, por exemplo, deitam no belo sofá e não deixam ninguém sentar, se tentar tirar ele do conforto pode ter certeza que vai tomar uma "dentada". Verdadeiro "generais" das casas, animais que as vezes não pesam nem 5kg dominando um grupo inteiro de seres humanos. E muita gente acha isso normal, e pior, reforçam o comportamento agressivo. Tentam acalmar o cachorrinho fazendo carinho enquanto ele rosna a ponto de morder quem chegue perto. Meus amigos, a psicologia canina é diferente, na cabeça do cãozinho quando ele rosna e você faz carinho pra tentar acalmá-lo, pra ele, é como se você estivesse dizendo que é muito legal esse comportamento. E conforme a repetição desse "adestramento" é feita, a situação só piora. E isso é só um dos inúmeros exemplos de atitudes a não serem tomadas. Cães vivem necessitam de limitações, precisam sentir que são os convidados nas nossas casas, e não o anfitrião. E existem animais que trazem na sua bagagem genética o comportamento de dominante, que podem se tornar perigosos quando não se tem limites desde de filhote. Se a pessoa não compreender nada de psicologia canina, não souber como funciona a cabeça do cão pode ter certeza que irá ter problemas, não tenho dúvidas. Procure um profissional qualificado que realmente entenda de comportamento canino, para que te oriente no sentido de adquirir um cãozinho para sua realidade, ou de orientar no caso de já ter um cão em casa e o mesmo estiver causando problemas. Tenho certeza absoluta que sua visão em relação aos cães irá se modificar bastante, e conseqüentemente o relacionamento entre você e o seu melhor amigo irá melhorar e muito.

24 de março de 2009

Raça do Scooby-Doo é a que mais estraga a casa, diz pesquisa

Os cães da raça dogue alemão – conhecidos pela estatura alta - são os mais destrutivos, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira em Londres.

A sondagem, realizada pela empresa de seguros esure, entrevistou 3 mil donos de cachorros para identificar qual raça causava mais estragos em casa.

Os cães da raça dogue alemão, também conhecida como dinamarquês, apareceram em primeiro lugar no ranking dos mais destrutivos, e a estimativa é que os donos de cães dessa raça gastem cerca de £669 (R$2 mil) durante a vida do animal em reparos na casa.

Curiosamente, a raça chihuahua – a menor do mundo – apareceu em segundo lugar, com uma estimativa de gastos de £638 (R$1910) com os estragos causados pelos cães.

“O mais surpreendente é que o pequeno chihuahua ficou na segunda posição. É impressionante que a menor das raças pequenas possa causar tanta destruição”, disse Mike Pickard, chefe de risco e subscrição da esure.

Em terceiro e quarto lugar apareceram, respectivamente, as raças mastiff e basset hound. Em quinto ficaram os cães da raça whippet.

Estragos

De acordo com a pesquisa, os estragos mais comuns provocados pelos dogues alemães são arranhões nas portas e rasgos nos sofás e poltronas.

Já os chihuahuas estragam a casa ao mastigar pedaços de sofás e almofadas, enquanto os mastiffs e os basset hounds mastigam pedaços da porta.

A sondagem identificou ainda os estragos mais comuns entre as diversas raças são arranhões nas portas, manchas em carpetes e roupas destruídas.

Segundo o levantamento, 50% dos entrevistados afirmaram que seus cães causaram a maior parte dos estragos enquanto ainda eram filhotes, mas 14% declararam que tiveram que lidar com os estragos durante a vida adulta do cão.

Pickard afirma que há algumas formas de reduzir o comportamento destrutivo dos cachorros.

“Para ajudar a minimizar o comportamento destrutivo dos cães, os donos devem lembrar de treinar os animais desde quando são filhotes, manter a boa saúde através de consultas ao veterinário e fazê-los praticar bastante exercício. Um cachorro entediado é quase sempre um cachorro destrutivo”, disse.

Fonte: www.bbc.com.uk


(minha opnião)

Destaque para o último parágrafo. O treinamento com os cães, para maior eficiência, deve ser o de forma profilática, ou seja, prevenir comportamentos indesejáveis no futuro. De que forma?

1° - Certificar-se que o nível de energia da raça seja compátivel com seu tempo disponível, para se dedicar aos exercícios e educação do cão. Se não tiver tempo disponível para o cão é melhor escolher outro animal de estimação que não necessite de tanta interação.

2° - Ao trazer o cãozinho pra casa, a partir dos 2 meses, contratar um profissional habilitado para lidar com Comportamento Canino, que difere do adestramento de truques. Esse profissional irá trabalhar de maneira que se possa prevenir problemas futuros.

3° - E principalmente oferecer muito exercício ao seu amigo! Lógico que cada animal tem uma energia diferente, e ainda devemos respeitar os horários em que o sol está muito forte. Os cães na natureza percorriam vários quilômetros todos os dias. Esse animais tem na sua genética a necessidade de caminhar. E não pensem que um quintal enorme é suficiente para eles. Necessitam de estímulos novos, de locais diferentes dos que já conhecem rotineiramente. Lembre-se: Cão feliz é cão cansado!

23 de março de 2009

Cães podem 'ler emoções' como humanos, diz estudo

A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, e publicado na revista acadêmica Animal Cognition.

Segundo a reportagem da New Scientist, quando olhamos para um rosto que vemos pela primeira vez, temos a tendência de olhar primeiro à esquerda, para o lado direito do rosto da pessoa.

Isso só acontece quando olhamos para o rosto humano, e não para outros objetos. A revista diz que não há ainda uma explicação definitiva para isso, mas uma teoria é que o lado direito do rosto expressa melhor as emoções humanas.

Agora, o estudo dos pesquisadores britânicos afirma que os cães também têm o mesmo comportamento.


Rosto invertido


A equipe mostrou a 17 cães imagens de faces humanas, de cães e de macacos e também objetos inanimados.

Ao filmar os movimentos dos olhos e das cabeças dos animais, a equipe descobriu que, quando olhavam para o rosto humano, os cães também direcionavam o olhar à esquerda, para o lado direito da face.

O mesmo comportamento não foi verificado quando os cães olhavam para as outras imagens.

Segundo a reportagem, os pesquisadores sugerem que, depois de milhares de gerações de associação com os homens, os cães podem ter desenvolvido o comportamento como uma forma de identificar as emoções humanas.

No entanto, quando os cães olharam para um rosto invertido, com a testa para baixo, os animais ainda assim olhavam à esquerda. Já os seres humanos abandonam o comportamento quando estão diante da imagem de um rosto invertido.

Segundo a reportagem da New Scientist, os pesquisadores afirmam que isso não descarta a teoria de que os cães estão lendo as emoções humanas.

A explicação estaria no fato de que o lado direito do cérebro do cachorro - que processa informação do campo visual esquerdo - está melhor adaptado para interpretar a face humana e que os animais não teriam como adaptar isso.


Mistério


Ainda segundo a reportagem da New Scientist, trabalhos complementares realizados pelos pesquisadores britânicos concluíram que a tendência de olhar à esquerda entre os cães é muito mais forte quando se deparam com um rosto aparentemente bravo do que com um neutro ou feliz.

Mas nem todos pesquisadores estão convencidos de que o novo estudo oferece provas suficientes de que os cachorros podem, de fato, "ler" as emoções humanas.

O especialista Adam Miklosi, da Universidade Eotvos Loránd, em Budapeste, na Hungria, diz que o trabalho é interessante, mas que ainda é um mistério como os cães "entendem" o rosto humano.

"Os cães podem ser capazes de reconhecer o rosto do dono, mas não há evidência de que podem reconhecer a emoção facial humana", disse Miklosi à New Scientist.


Fonte: http:\\www.bbc.com.uk


(minha opinião)

Os cães estão evoluindo e se adaptando a sobreviverem na nossa sociedade já a milhares de anos. Então muito natural que dentro da grandiosidade inteligência da mãe natureza, no que diz respeito a evolução, os cães criem mecanismos de adaptações que os levam a terem maior capacidade de sobreviver com a realidade que nós humanos de uma certa forma impomos. Portanto não vamos confundir que o cão está "virando gente", pois a realidade deles é bem diferente. Os cães são animais com necessidades diferentes das nossas, enxergam o mundo de uma maneira peculiar. E quando impomos realidades para nossos amigos para simplesmente satisfazermos nossos enormes egos estamos desreispeitando esses animais. Cão não é humano. Devemos nos informar o máximo possível sobre comportamento canino, e assim, dessa maneira, podermos oferecer para nossos amigos uma vida saudável dentro da sua realidade, e não dentro da nossa. Isso é amor.

21 de março de 2009

Cães e gato juntos!?

Estudo revela como fazer cães e gatos conviverem sem briga

Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, parecem ter descoberto o segredo para que gatos e cachorros convivam bem na mesma casa.

De acordo com o estudo, se o gato for adotado antes do cão e se os dois forem apresentados enquanto jovens (menos de 6 meses para o felino e um ano para os cachorros), há uma maior probabilidade de que eles se dêem bem.

"Esta é a primeira vez que alguém faz uma pesquisa científica sobre bichos de estimação que vivem na mesma casa", afirma Joseph Terkel, professor do Departamento de Zoologia da Universidade de Tel Aviv e líder da pesquisa.

Para conduzir o estudo, os cientistas entrevistaram cerca de 200 pessoas que tinham gatos e cachorros convivendo na mesma casa e filmaram o comportamento dos animais.

Depois de analisarem os vídeos, os pesquisadores da Universidade de Tel Aviv concluíram que, em determinadas condições, o bom relacionamento entre as duas espécies é possível.

Segundos os dados computados pelos cientistas, em dois terços das casas havia uma boa convivência entre as espécies, enquanto brigas foram observadas em apenas 10% dos casos.

Problemas de comunicação

A principal razão dos desentendimentos é o fato de os membros das duas espécies terem dificuldades de se comunicar entre si.

Gatos, por exemplo, costumam sacudir a cauda quando estão nervosos, enquanto cachorros rosnam e ficam com as costas arqueadas. Por outro lado, quando estão felizes, gatos costumam ronronar, enquanto cães balançam o rabo.

“Descobrimos, no entanto, que é possível que gatos e cachorros aprendam a se entender”, explica o professor Terkel, que destaca que as duas espécies, quando convivendo desde filhotes, conseguem desenvolver meios de se comunicar.

Segundo o professor, uma vez que gatos e cachorros estejam familiarizados com a linguagem um dos outros, é possível que eles brinquem e até durmam juntos.

Fonte: Revista Científica Applied Animal Behaviour Science.

Cães falando!?



Confesso que fiquei intrigado quando vi esse vídeo a primeira vez. Mas analisando com calma, e já sabendo que os cães nos conhecem muito mais do que nós a eles e são ótimos leitores de expressões corporais (basta observarmos a capacidade dos cães de acompanhar os nossos mínimos movimentos dentro de nossos lares). E os mesmo agem por imitação. Bem...com cautela eu digo que acredito nessa possibilidade. São animais bastante inteligentes. Mas é um simples ato imitar e associar. Não sabem o significado do que estão "falando"... ou grunindo ... não sei. Funcionando assim como um papagaio, porém sem a mesma capacidade de vocalização desse pássaro. Que possui um sistema vocal bem mais complexo, sendo capaz de reproduzir bem próximo o que é a voz humana. Bem, o vídeo está aí. O que vocês acham?